Jornalismo online
A migração do jornal convencional para a internet se deu de forma tímida, uma vez que a versão online representou inicialmente uma ameaça para a versão impressa - os jornais digitais traziam inicialmente cópias de suas versões impressas com receio de afastar seu público consumidor. A forma do conteúdo jornalístico precisou sofrer algumas modificações, como por exemplo, a notícia online passou a ter um texto mais curto e conclusivo. A linguagem, especialmente, teve que ser adaptada e os profissionais capacitados para o novo meio.
As versões online dos jornais trouxeram características inovadoras que certamente serviram para a conquista do público leitor: a possibilidade de receber a notícia no instante em acontecem em qualquer lugar do mundo, a possibilidade de navegar em outras janelas, consultar outros textos através de links, e principalmente, o jornalismo online tornou possível interagir com os jornalistas e editores, participar de fóruns e debates, entre outros.
O jornalismo online, porém, traz uma preocupação, tanto para os profissionais da área quanto para os próprios webleitores. O excesso de fontes de notícias disponíveis na rede, um espaço aberto a todos, nos coloca o problema da avaliação da veracidade da informação. A notícia se propaga muito rapidamente, e às vezes é quase impossível saber onde a informação tomou forma. Como resolver esse impasse? A simples verificação através do contraste das fontes na maioria das vezes não é suficiente. Muitas das informações veiculadas não possuem autoria ou não são redigidas por profissionais da área. A falta de tempo também não nos dá esse luxo de apreciação. O público corre o risco, assim, de estar diante de uma notícia falsa, e o jornalista pesquisador, diante de uma fonte não-verídica.
A ética em questão continua sendo a mesma válida para os jornalistas da imprensa convencional. Os valores profissionais, portanto, apenas precisam ser reforçados: a imparcialidade, o rigor e a verificação da informação, a verdade, a objetividade...
O jornalismo online, sem dúvida, veio para ficar. Passado o receio inicial do desaparecimento do jornal convencional, vê-se agora os dois como complementares. Estudos mostram até que a versão online aumenta a audiência dos jornais de papel. Mas o que não há dúvida é que, seja qual for o meio, impresso ou online, o público ainda prefere a informação oferecida por profissionais capacitados e competentes, e não por jornalistas de fim de semana.
Jornalismo em 140 caracteres.
Não? Então é só entrar nessa rede social que a cada dia que passa cresce mais e mais, e logo é possível perceber esse fenômeno. Pessoas das mais distintas classes sociais, gêneros, concepções de mundo e interesses tornam-se jornalistas nesse meio.
É fato que nem todas as notícias por estes veiculados são tããão importantes, mas muitos deles exercem sim o papel de noticiar, e fielmente. Tem gente até que passa horas e horas fazendo "coberturas" de dados acontecimentos via twitter. O desfile das escolas de samba, assim como a apuração das vencedoras é um exemplo desse acontecimento. A todo o tempo via-se: "A Beija-flor passa a frente da mangueira", "Ao que tudo indica a Viradouro vai descer", e pra finalizar: "Depois de muitos anos, a Tijuca é campeã do carnaval 2010 no Rio de Janeiro".
É como se cada pessoa, em dado momento tivesse a oportunidade de ser Jornalista, de sair na frente e dar a notícia primeiro.
Há fatos também que se tornam públicos e ganham força a partir desta ferramenta, a morte do pop star Michael Jackson, e o movimento #forasarney são exemplos.
Será o fim das notícias completas, daquelas matérias que contém duas páginas?
Ou será só mais uma adaptação do Jornalismo ao mundo 2.0?
Isso, só o tempo vai dizer.
E o Oscar do Jornalismo no twitter vai para...
O jornalista William Bonner foi um dos vencedores da categoria de jornalismo do “Shorty Awards”, conhecido como o “Oscar do Twitter” , informou O Globo.
Os vencedores do prêmio, criado especialmente para o serviço de microblogs, foram anunciados na quarta-feira, 3, nos EUA.
O apresentador do Jornal Nacional dividiu o primeiro lugar com a americana Rachel Maddow, da rede MSNBC. Com quase 400 mil seguidores no Twitter, Bonner competia com outros 700 concorrentes, segundo o G1. “Se eu disser que fiquei sem palavras (nem caracteres) vocês acreditam? Eu jurava que não venceria, por não fazer jornalismo aqui”, ele disse, em citação do Globo.
FONTE: http://knightcenter.utexas.edu/blog/?q=pt-br/node/6607
Nota do Blog: Realmente dá pra ficar sem palavras (e sem os 140 caracteres).
William Bonner é um dos tantos Jornalista que simplesmente não fazem Jornalismo via twitter.
Quer dá uma conferida no que eu tou falando? é só segui-lo: @realWbonner e receber saudosos Bons dias, Boas tardes e Boas Noites.
Ah, e aproveita e me segue também: @geilson_
Se o Bonner ganhou o Oscar do Jornalismo no twitter sem realmente fazê-lo, quem sabe eu também não ganhe?
Olá
Como começar um Blog?...
Bem, começaremos pela razão de sua existência.
Começaremos??? É. Verbo no plural porque este blog pertence a três estudantes do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN. Sua criação e manutenção corresponde à 3a avaliação do corrente semestre da disciplina Novas tecnologias da Comunicação.
Trataremos neste espaço de assuntos relevantes para a nossa área de estudo e atuação como profissionais do Jornalismo, com uma atenção especial ao Jornalismo digital .
Nosso objetivo maior é que, além da oportunidade de interagir com pessoas fora do espaço universitário, este espaço virtual possa ser útil a outros estudantes e curiosos da área.
Obrigado pela visita e voltem sempre!
Quem sou eu
- Mapa da Mídia
- Somos estudantes do 3o período de Comunicação Social da UERN, com habilitação em Jornalismo. Este blog é um espaço para difusão e compartilhamento de ideias e conhecimentos na área. Somos mediadores da palavra, meros aprendizes do seu poder.
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